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Fotografias que Contam Histórias


A chanukiah (candelabro) da imagem pertencia a Rachel e seu marido, o rabino e doutor Akiva Posner, rabino da comunidade judaica em Kiel, no norte da Alemanha. Esse registro foi feito em 1931, antes do partido nazista ter ascendido ao poder. Yehudah Mansbuch, neto de Rachel e Akiva, certa ocasião relatou: “Meu avô, o rabino da comunidade de Kiel, estava fazendo muitos discursos, tanto para judeus e alemães. Para os alemães advertiu que o caminho que eles estavam embarcando não era bom para os judeus ou alemães. Aos judeus ele avisou que algo terrível estava se formando e eles fariam bem em deixar a Alemanha. Meu avô fugiu da Alemanha em 1933 e se mudou para Israel. A comunidade foi à estação de trem para despedir-se e ele os alertou para o fugir da Alemanha, enquanto ainda havia tempo.” A advertência salvou uma comunidade inteira. Apenas oito dos quinhentos judeus que vivam em Kiel morreram no Holocausto. A maior parte das pessoas buscou refúgio fora da Alemanha antes do início da guerra

Retrato feito em 1943 na Polônia, onde judeus em um esconderijo preparam matzot (pães ázimos) para festa de Pessach.

Feita em 1943, esta imagem retrata os judeus que estavam em um campo de trânsito na Holanda celebrando a festa Chanuka.

Em meio as câmaras de gás de Auschwitz, além das marcas de arranhões nas paredes é possível ver os dizeres “עם ישראל חי” (Am Israel Chai), que em tradução literal significa: A nação de Israel vive.

Registro do rabino Herschel Schacter, conduzindo serviços religiosos para sobreviventes do campo de Buchenwald, na Alemanha, em 1945. Durante a Segunda Guerra Mundial, o rabino Schacter atuou como capelão no exército norte-americano. Ele esteve envolvido na libertação do campo de concentração de Buchenwald, em 11 de abril de 1945. Ele permaneceu em Buchenwald durante meses prestando apoio aos sobreviventes e organizando serviços religiosos. Uma das crianças que ele resgatou pessoalmente do acampamento foi o menino de 7 anos Yisrael Meir Lau, que veio a tornar-se o rabino chefe ashkenazi de Israel entre 1993 e 2003. Outro jovem que recebeu ajuda do rabino Schacter foi o adolescente Elie Wiesel, que posteriormente veio a receber o Prêmeio Nobel da Paz, em 1986.

Fotografia de um integrante do grupo Haganah (grupo paramilitar judaico que lutou pela independência de Israel), registrada por volta de 1945. O soldado também era um sobrevivente de Auschwitz, como é possível reparar pela tatuagem em seu braço.

Esta imagem registrada em 1945 mostra os sobreviventes do campo de Buchenwald a bordo do navio Unafraid (que em tradução literal do inglês significa “sem medo”). O grupo estava prestes a ser preso pelos britânicos em uma tentativa de entrar na Palestina. Os britânicos, naquele período, mantinham uma cota para limitar a quantidade de refugiados judeus que entrassem naquela região. Quando o navio foi descoberto os britânicos anunciaram que iriam levar os refugiados a um campo de detenção no Chipre. Em resposta, as pessoas a bordo içaram a bandeira israelense e cantaram “Hatikva”, que futuramente veio a se tornar o hino nacional do Estado de Israel.

Retrato tocante, registrado em 2010, do encontro entre o sobrevivente Max Durst com seu bisneto Harli de apenas três meses de vida.


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